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domingo, 21 de março de 2010

Atitude no trabalho














Algumas pessoas, ao reavaliarem suas carreiras esbarram numa singela pergunta; por que eu não consigo ascender na empresa já que faço tudo para ajudar

Talvez seja porque elas estão adotando a postura de "bonzinho". Apesar de estar sempre disposto a ajudar, o bonzinho não é visto como alguém de atitude proativa, com espírito de liderança ou que faça diferença dentre seus colegas.

Veja o que diz Max Gehringer no trecho de seu livro “Clássicos do Mundo Corporativo”.

"1. O bonzinho é ouvinte. Em uma reunião, evita dar palpite. E está sempre fazendo aquele gesto de positivo com a cabeça.
2. O bonzinho concorda com tudo. Principalmente com aquilo que não concorda. Sempre acha que é melhor não arrumar confusão e conversar depois, com mais calma.
3. O bonzinho não desafia ninguém. Não gosta de discórdia. Para ele, o empate é um ótimo resultado.
4. O bonzinho jamais desabafa. Mesmo quando está uma arara, continua com aquela expressão de manequim de loja de shopping.
5. O bonzinho detesta aparecer. Se surgir uma daquelas raras oportunidades de matar um dragão e virar o herói da empresa, o bonzinho prefere sentar e ficar esperando o dragão morrer de velho."
Não é que ajudar aos outros atrapalhe nossa saga na carreira profissional, mas não podemos deixar de ter vida própria na empresa e mostrar nosso potencial com vigor e determinação na hora de que os desafios são postos na mesa. Atitudes passivas inibem nossas chances de crescimento corporativo.

Um comentário:

  1. O ser bonzinho muitas vezes está ligado a falta de competências técnicas e comportamentais do trabalhador. Na verdade, o que se pode observar nessas posturas é um conformismo, um medo em arriscar e em muitos casos uma baixa auto estima que deixa o indivíduo transparente para a empresa. É preciso questionar, opinar e as vezes conflitar as ideias do grupo, pois apesar de serem normalmente evitados pelas pessoas, o conflito, por diversas vezes é o estimulador e propulsor de soluções importantes para o desenvolvimento da instituição. É preciso ousar com sabedoria e confiança do que se está propondo.
    Viviane Cordeiro

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